Valdés; Puyol, Mascherano, Piqué; Busquets, Xavi, Iniesta e Fábregas; Cuenca, Messi e Dani Alves. |
No futebol brasileiro os clubes têm elencos completamente limitados que a perda de um titular faz o técnico quebrar a cabeça para improvisar ou mudar o esquema tática. Como é no São Paulo, que não rende com Píris, mas não tem um reserva. No Barcelona não existe disso. Mesmo sem desfalques Pep Guardiola varia uma ou duas vezes de formação por partida, simplesmente para se adaptar ao jogo.
Nesta terça-feira Pep iniciou o jogo contra o Milan em um 3-4-3, com Daniel Alves, Messi e Cuenca no ataque. Fábregas apareceu na ponta do losango (como um camisa 10) do meio-de-campo. O time rendeu e seguiu assim até que Barça fez seu segundo gol, quando o técnico do time catalão mudou para o tradicional 4-3-3 indicado pela UEFA em suas imagens no início do jogo.
Puyol fez a lateral-esquerda e Dani retornou para a direita. Cuenca mudou de lado e deu espaço para Iniesta na esquerda. O meio foi composto por Busquets, Xavi e Cesc. Mais a frente, Thiago entrou no lugar de Xavi, sem mudar em nada o esquema, entretanto aos 29 Piqué pediu substituição e novamente Pep teve que mexer. Sem problemas: Entrou Adriano na lateral esquerda e Puyol voltou para a zaga ao lado de Mascherano. Próximo ao fim ainda saiu Fábregas e entrou Keita; mudança que deixou apenas os blaugranos mais defensivos.
São essas diferenças e opções que criam um grande contraste entre o nosso futebol e o luxo dos gigantes (apenas eles) europeus. Entretanto nenhum time é perfeito e o Barça já começa a sentir a falta de mais um zagueiro, o que para eles também não é um problema monstruoso: logo pagarão alguns milhões em algum bom jovem defensor.
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