Fazia um tempo que eu não ia ao Salvador Costa assistir um jogo do Capixabão. Fazia, porque neste sábado compareci ao estádio para ver Vitória X Rio Branco, o maior clássico do Espírito Santo, que fez jus à fama e encheu os olhos de quem compareceu. O resultado final já define bem o que foi a partida: um 3 a 2 justo pelo que o Alvianil fez no primeiro tempo e pela raça do clube Capa-Preta na segunda etapa.
Essa partida se resume a dois nomes: Vitinho e Reinaldo. O jovem atacante alvianil chegou no clube esses dias e já tira o sono de vários goleiros do estado. Hoje, o camisa 7 (sempre na velocidade) partiu para cima da meta de Reinaldo e tentou dar um gol para seus companheiros. Mas ele não saiu do jogo sem nenhum e é aí que entra o nome do ex-goleiro do Vitória; hoje no Rio Branco. O camisa 1 falhou de forma bizarra nos dois primeiros gols; em um deles Vitinho estava lá para fazer seu gol.
Como torcedor do Vitória senti falta de uma organização tática. O clube joga com pressa e nervosismo, além de os jogadores não se posicionarem bem nos contra-ataques. Muitas vezes é até a torcida que pede essa velocidade (que o clube não tem) para atacar, o que acaba pressionando os que tentam cadenciar a partida.
Já pelo lado do Rio Branco o time estava acertadinho, fora a defesa que deixou Vitinho, Mineiro, Dudu e companhia abusarem e fazerem três gols; fora os lances de perigo.
Pelo que acompanho do Capixabão pude perceber que esta partida foi uma das melhores. Muitos gols agitaram as animadas torcidas que compareceram em peso ao jogo e os ótimos chutes (que parecem mais calibrados) fizeram os arqueiros trabalharem. Agora o Rio Branco encara o Conilon e o Vitória pega o Aracruz; espero que vejamos outro Vi-Rio destes na final do Capixabão. Jogo bom tinha que ter todo dia!
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