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3 de dezembro de 2012

Volta Mata-Mata

A última rodada do Brasileirão era sempre monótona, uma vez que vários clubes permitiam-se de sofrer gols para não favorecer rivais. Com a mudança adotada a partir de 2011, de colocar todos (na medida do possível) os clássicos para a última rodada o jogo melhorou, contudo, a exemplo deste ano, os últimos jogos pouco cativaram os torcedores.

No Rio de Janeiro todos os clubes já tinham destino definido, portanto jogaram seus jogos como "clássicos-amistosos". O mesmo ocorreu em São Paulo e nos jogos entre Atlético-GO e Bahia; e Coritiba e Figueirense. Já em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul os derbys valeram pouco ou quase nada (Atlético Mineiro e Grêmio queriam a vaga direta para a Libertadores). A única exceção foi em Pernambuco, onde o Náutico teve o prazer de rebaixar seu maior rival, o Sport.

Apesar de algumas particularidades, a conclusão do campeonato foi majoritariamente maçante É por este motivo que proponho a volta do mata-mata. Caso novamente implantado os jogos se tornariam mais emocionantes, visto que os clubes jogariam suas partidas como se fossem seus últimos. Dariam raça e sangue para vencer sempre. Além de atrair emoção, o mata-mata atrairia mais torcedores e consequentemente mais renda aos clubes. Com esse sistema de disputa, provavelmente não veríamos mais os jogos do Botafogo em um Engenhão vazio.

Há quem diga que os clubes eliminados seria muito prejudicados, já que não garantiriam sua renda até o fim do ano. Entretanto vale se considerar que o dinheiro recebido seria maior, além de que os clubes poderiam focar ao término do Brasileirão em competições como a Libertadores, a Sul-Americana e a Copa do Brasil.

Chega de monotonia. Vamos abolir públicos inferiores a 10 ou 15 mil pagantes. Fora desanimo. Venha vontade de jogar, raça, vontade, dedicação e público. Venha mata-mata! (ao melhor estilo propaganda política).

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3 comentários:

  1. Cara, acho essa discussão boa. Eu, por exemplo, sou a favor dos pontos corridos - até pela questão que você aborda no texto do número de torcedores nos estádios, pois vi uma pesquisa em que a média de público nos estádios de 1992 a 2002 foi de 11 mil por jogo, enquanto de 2003 pra cá é de mais de 15 mil por jogo.

    Enfim, isso daria pelo menos uma meia hora de debate. Fica a sugestão para um podcast.

    Abs
    Diogo Magri

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  2. Isso aí, Magri.
    Não acho essa comparação válida, já que foram em períodos diferentes; afinal, hoje os clubes atraem muito mais com Seedorfs, Gansos, Neymares e Ronaldinhos.

    Vamos marcar o podcast. Quando quiser, afinal estou entrando de férias.
    Abraço

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  3. Os clubes mandam na CBF, por isso é esta bagunça. Sabem que mandam e não tem vontade de trocar as coisas. Cabe um pontos corridos com mata-mata no fim, também gostos. Premia a competência e traz emoção ao jogo e ao torcedor. Monotonia já basta em outras vertentes, o futebol precisa se reciclar, sobretudo este Brasileirão com essa forma.

    SAudações!!!

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