Torcedores
do Corinthians, Mano Menezes não é gaúcho. Depois das declarações dele, após o jogo contra o
Atlético-PR em Curitiba, está claro que ele nasceu no Mundo Bizarro. Para quem
não é fã de quadrinhos, Mundo
Bizarro é um planeta fictício das
histórias em quadrinhos do Super-Homem. É um planeta caracterizado por ser o
oposto do planeta Terra, desde seu formato até o comportamento de seus
habitantes. Ou seja, o que aqui é redondo, lá é quadrado, o que aqui é bom, lá
é ruim.
Com suas
declarações após a derrota para o CAP, no último domingo, ficou claro que Mano
está de acordo com a teoria desse simbolo dos quadrinhos. O treinador
demonstrava-se convicto com a atuação - para nós terráqueos -
desastrosa da equipe paulista. Jogando no contra-ataque o rubro negro do
Paraná, conseguiu chutar ao gol 13 vezes, ganhando a partida, já o Corinthians
- imponente na visão do Mano - manteve-se com a posse de bola, mas pouco fez,
chutando apenas 6 vezes na meta adversárias e levando mais uma derrota para
casa.
Hoje,
terça feira (30), alguns torcedores foram até o CT Joaquim Grava para
pressionar os jogadores e o técnico corintiano, cobrando uma vitória
"emergente" contra o Atlético Mineiro, pela Copa do
Brasil. Não acho absurdo o torcedor vir aqui e ficar do lado de fora
fazendo seu protesto. Eu não tenho a pretensão de mudar a atitude das pessoas.
Só entendo que quando um grupo não está tão bem, precisa de apoio. É mais fácil
e produtivo que você apoie os jogadores, como a torcida vai fazer no estádio.
Não vou pautar ninguém. Sou um cidadão democrático – afirmou o treinador.
Corinthians tem demonstrado uma verdadeira irregularidade, ainda mais frequente que no ano passado, onde o time foi o que mais empatou, não conseguiu acesso para a Libertadores e terminou no meio da tabela, história que tem tudo para ser repetida na atual competição. O time dá "flashes" de muita qualidade, jogando em alto nível com times da frente, mas em partidas fora de casa, contra times que passam por mau momento, acaba se complicando, acumulando empates e derrotas. Nomes como Elias, Jadson e Lodeiro são símbolos da ineficácia na formação das jogadas; no ataque o déficit continua, onde Mano teve que apelar para Malcom, menino da base que deu alguns resultados, reversando entre Luciano e Romero.
Mano não quer repetir a "fuga do barco furado" como fez no Flamengo, seu ex-clube. Com isso, Mario Gobbi mantém o discurso de continuar com o projeto, nem que seja até dezembro (mês que acaba o contrato do atual treinador). Tite já manifestou interesse de voltar ao time, será que rola?
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