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14 de junho de 2014

Seguindo os passos do penta


Os mais fanáticos por futebol lembram ou já leram sobre a campanha do penta sob o comando de Felipão em 2002 e os mais atentos levantaram em pauta a estreia vitória sobre a Turquia. O curioso é que o Brasil começou perdendo a partida e a conseguiu virar graças a uma falha na marcação de um pênalti. Mais interessante ainda é perceber a estreia do Brasil em 2014 e ver, como eu já disse, que história e cíclica: uma vitória de virada com direito ao mesmo pênalti duvidoso.

Ninguém esperava uma estreia tão apática e não há quem não se surpreendeu com um gol da Croácia logo aos 11 minutos do primeiro tempo. Não há também que não tenha estranhado que o primeiro gol da Copa no Brasil tenha sido de um brasileiro, mas não do naturalizado croata Eduardo da Silva e sim um tento contra do lateral brasileiro Marcelo.

A torcida de prontidão ficou perplexa, tão quanto Marcelo que não conseguia nem se mexer. Seria um baque? Vimos que não, já que os craques do time assumiram a responsabilidade e conseguiram virar o jogo. Neymar e Oscar mostraram-se imprescindíveis aos time e em um momento hiperbólico diria que o Brasil é "Neymar, Oscar e +9".

O craque do Barcelona recebendo um passe após pressão do meia do Chelsea bateu de fora mais fraco do que se esperava (como ele mesmo descreveu), mas contou com uma falha do goleiro e marcou. Dai pra frente todos os brasileiro se tranquilizaram, a vitória parecia só questão de tempo. E foi.

Na segunda etapa Fred simulou uma penalidade e o juiz japonês, que já não tem os olhos muito abertos, não viu a atuação bizarra do camisa 9 e marcou o pênalti. Neste momento coube a Neymar apenas converter, e o fez, contando, é claro, com uma mão mole do goleiro croata. O jogo já estava tranquilo, a vitória estava em mãos e nem mesmo as bolas nas costas de Daniel Alves, as falhas do nitidamente nervoso Thiago Silva e as espalmadas para o meia da área de Julio César puderam ajudar a Croácia. E assim, sem grandes medos, Oscar em um contra-ataque magistral deixou o seu para deixar registrado no placar a sua importância ao time.

A vitória após um susto foi como em 2002, alguns craques já começaram a se destacar e a assumir a responsabilidade de marcar os gols e garantir as vitória, falta apenas o matador que foi Ronaldo. Será esse Neymar, que além de armador e driblador é o maior artilheiro da Era Felipão, ou será Fred, o artilheiro do Fluminense e camisa 9 da Seleção? Agora isso não importa tanto, nós (brasileiros), devemos torcer para passar de fase e secar algum forte país do grupo B (Holanda ou Espanha) para termos um caminho mais tranquilo na próxima fase.

O álbum do NFC
Neymar jogou muito nessa estreia do Brasil e deixou dois gols, mas a vitória não seria possível sem a atuação de Oscar, que armou o ataque que resultou no primeiro gol, cruzou para Fred sofrer o pênalti e concluiu com um gol certeiro de bico. Ele agora recuperou sua credibilidade com Felipão e a torcida brasileira e tem tudo para ser nosso armador rumo ao hexa.




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