Gols no final, pênalti perdido, chances desperdiçadas e disputa de pênaltis. São esses elementos que tornam um partida de futebol comum em um jogo espetacular. Muller, Drogba, Robben, Cech e Schweinsteiger foram os responsáveis por fazer a final da UEFA Champions League em uma partida mais inesperada do que já era. A taça esteve várias vezes próximas da sala de troféus do Bayern, todavia foi direto para Londres com a importância do primeiro título da cidade.
Os bávaros mandaram. Pareceria um jogo-treino se não fosse pela atmosfera, pois os alemães não deram chances aos londrinos: foi jogo de ataque contra defesa. O jogo pouco cativante do início sumiu e no segundo tempo o Chelsea se dispôs a contra-atacar com perigo. E desta forma os nomes da decisão apareceram.
Primeiro foi Müller que de cabeça anotou o gol que seria do título. 83 minutos era a melhor hora para marcar. Quem jogou melhor sairia com o troféu e a final seria uma final justa qualquer, mas foi aos 88 que Drogba marcou de cabeça o empate. Eles não mereciam. Não jogaram futebol, mas sim uma espécie de xadrez. Mas quem disse que o esporte tem que ser justo?
Se o jogo não foi justo no final do tempo regular, não seria mais naquela partida. Drogba era herói, não obstante parecia se tornar o algoz quando deu a oportunidade de Robben marcar de pênalti. Mas não era o dia dos vermelhos. Cech foi mais um grande nome e com as pernas defendeu a cobrança. O pênalti perdido foi como um calo no pé do cavalo de corrida e o jogo começou a tomar outro rumo
A pressão vinda do campo do Chelsea era forte, mas quem seguia assustando era o Bayern. Para o azar dos alemães o jogo teve que acabar, caso contrário a bola entraria com mais uns 5 minutos de bola rolando. Nos pênaltis apareceu mais um nome de destaque: Schweinsteiger. Até Neuer marcou um gol e faltava uma cobrança. Seu conterrâneo do meio-campo acertou a trave e novamente Drogba decretou o jogo.
A justiça não foi feita. Entretanto não reclamo disso. Foi a imprevisibilidade que proporcionou a melhor final dos últimos anos. O Bayern era o cavalo favorito, todas as apostas estavam em suas costas e talvez tenham pesado. O Chelsea correu leve, sem a preocupação de cumprir com as expectativas e foi campeão (como previu meu professor de matemática, Francis). Era o azarão. Não foi uma zebra, mas digo que surpreendente. Parabéns!
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Não gostei da "vitória" do Chelsea, defendeu-se demais e abdicou do ataque por boa parte da partida. Mas por essas e por outras é que o futebol é espetacular. Melhor para o campeão da Libertadores, que terá um adversário menos complicado numa possivel final em Dezembro. Ou não?
ResponderExcluirSaudações!!!