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19 de agosto de 2014

"Problemas" em Madrid


No último sábado (16) o Real Madrid jogou contra a Fiorentina em mais um amistoso de pré-temporada e acabou perdendo por 2 a 1, mas o resultado não é tão relevante, afinal o Real jogou com um time mesclado, totalmente diferente daquele que ganhou do Sevilla na final da Supercopa da Espanha. O que realmente importa e deve-se destacar como ponto-chave desse último amistoso foi a estreia de Keylor Navas abaixo da trave merengue e - mais uma - afirmação do entrosamento e qualidade de Dí Maria (que tem uma saída quase que eminente).


Após duas temporadas vendo um de seus maiores ídolos viver uma má fase e amargando o banco, o Real Madrid sentiu-se obrigado em contratar um bom goleiro para que fizesse com que sua defesa fosse tão eficaz quanto seu ataque. O escolhido foi o goleiro da Costa Rica, Keylor Navas, destaque da Copa do Mundo e do Campeonato Espanhol de 2013, que fez grandes participações nas partidas mais exigidas. 

Com apenas 27 anos - idade relativamente baixa para a posição - Navas chega para ser o possível substituto de Iker, já que Diego López não convenceu a torcida merengue e se mandou para o clube rubro-negro de Milão. Mesmo sofrendo dois gols, nos quais não teve culpa, Navas fez uma atuação muito boa em sua primeira partida. O destaque vai para sua grande defesa no chute do peruano Vargas, mostrando grande reflexo. Caso tenha as mesmas oportunidades que Diego, Navas tem tudo para ser o novo titular do Real Madrid, podendo, assim, ser a última temporada de Casillas pela equipe espanhola.



No ataque, o problema é dos bons. Com a chegada de James Rodriguez e Toni Kroos em grandes cifras, muitos acreditam que Ancelotti tem a "obrigação" de escalar os dois, mas o caminho pode ser esse. Sem concorrente do mesmo nível, Benzema chega a ser titular absoluto. De um lado, Bale apresenta um físico e técnica fora do normal junto ao incontestável Cristiano Ronaldo. Isso faz com que o argentino Di Maria seja o patinho feio desse ataque.

Em sua estreia contra o Sevilla, James fez uma atuação apagada, ainda procurando seu lugar no time, mas desempenhando função menos defensiva que o camisa 22, além de cadenciar mais o jogo. Com o argentino ao lado do trio B.B.C. o time fica mais veloz, trazendo consigo a característica principal da La Décima: o contra-ataque mortal, o que aconteceu no amistoso contra o time roxo da Itália. Com apenas nove segundos, o número 22 e o número 7 de Madrid armaram o contra golpe que resultou no primeiro gol

Está claro que agora Ancelotti tem ótimos nomes para uma variação de esquemas, onde ele poderá optar por um jogo mais cadenciado com a entrada de James, ou por lances mais rápidos e melhor reposição com Di Maria. Para quem quer ser campeão de tudo, o Real Madrid sai na frente. O próximo teste será na próxima terça (19) pela final da Supercopa da Espanha contra o Atlético de Madrid (o jogo não havia ocorrido até a data de escrita do texto).

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