Artilheiro, raçudo, estourado e habilidoso, em síntese: argentino. Tévez é o nome que simplifica tudo o que tange o mundo do aguerrido futebol albiceleste que tanto deu trabalho à alemães, belgas e holandeses na Copa do Mundo. Ainda assim, o camisa dez da Juventus não joga na Seleção desde 2011.
Muito se especulava acerca de uma briga interna entre Carlitos e o ex-técnico da Argentina, Alejando Sabella, ou até mesmo uma rixa interna entre o craque e capitão Lionel Messi. Aparentemente tudo foi negado. Messi desconversou, a vice-campeã da Copa trocou de treinador e Tévez continua fora das convocações (não jogara o Superclássico das Américas contra o Brasil).
Tévez foi o artilheiro da Juventus, campeã italiana na temporada passada, brilhou com assistências, gols de placa e gols de garra e se mostrou indispensável ao time de Massimiliano Alegri. Incrivelmente, contudo, o argentino não fez falta à Sabella na Copa. Higuaín cumpriu o recado e quando não esteve em campo para marcar, Agüero, Lavezzi e Palacio o cobriram excepcionalmente.
O excesso de bons nomes no setor ofensivo argentino faz com que a equipe não se acanha diante da falta de um craque como Tévez. Messi, Di María, Gaitán, Higuaín, Agüero, Pastore e Lamela são apenas alguns dos nobres nomes disponíveis para Tata na nova convocação. Apesar disso, é impossível dizer que o ex-camisa 11 não faz falta. Um craque sempre tem seu espaço.
Jogando ao lado de Agüero no ataque e sendo serviço para visão de jogo e habilidade de Messi e Di María, um possível 4-4-2 em losango, Tévez ajudaria a dinamizar o futebol argentino. Tiraria a função de centro-avante parado exercida por Higuaín e daria movimentação, seja ao lado dos já citados ou ainda dos reservas Lavezzi e Lamela, boas apostas para o segundo tempo.
Pode parecer exagero, mas Tévez é realmente incrível, e é o que o povo quer para completar a maré de felicidade. É o rei das campanhas publicitárias, é o R10, ou melhor, o TVZ em Buenos Aires. Ou como bem resumiu Luiz Caros Mota, é o Ogro Renascentista de Turim.
Facebook | Twitter
Nenhum comentário:
Postar um comentário