Time tradicional no cenário inglês, e nos últimos tempos, um
dos mais estáveis entre os clubes médios, o Fulham vem em queda livre desde o
vice-campeonato da Europa League, em 2010. O que não se esperava era uma queda
tão brusca como a que tem se desenhado nessa temporada, na segunda divisão.
Desmanchado e sem nenhuma identidade, o dono do charmoso estádio Craven Cottage
tem que se cuidar para não continuar em decadência.
Para surpreender, a temporada aterrorizante (2013/14) começou com a
contrações de impacto. Selecionáveis, o goleiro holandês Stekelenburg e o
volante inglês Scott Parker, chegaram como soluções. Além deles, o bom zagueiro
Amorebieta, que vinha de boas temporadas no Athletic Bilbao, e o forte atacante
Darren Bent, foram contratados. Ainda com a chegada de bons
reforços, o início de temporada já se mostrava muito complicado; nomes como
Dempsey, Mitroglou e Heitinga ainda tentaram ajudar, mas não foi suficiente. Contando
com três treinadores durante a competição, o fim foi o esperado: o
rebaixamento.
Já na atual temporada, atuando com poucos jogadores que lhe
restaram após a queda, o time londrino chamou a atenção pelo empréstimo do costa-riquenho
Bryan Ruiz, destaque na Copa do Mundo, contudo pouco tem surtido efeito. Nos
últimos oito encontros, o Fulham somou apenas um ponto e amarga a lanterna do
campeonato, flertando com a terceira divisão inglesa. Para piorar toda a
situação, os torcedores do Cottagers precisa conviver com o sucesso do seu
rival londrino, o Chelsea.
Acredita-se que essa decadência tem relação direta com a
troca administrativa da equipe. Agora comandado pelo paquistanês Shahid Kahn, o
Fulham sofre com a falta de perspectiva em relação a seu futuro. Antes dirigido
por Moharmed Al Fayed – levou o clube da terceira divisão à ascensão no futebol
inglês – os torcedores agora levam o consigo o lema “eu era feliz e não sabia”.
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