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2 de outubro de 2014

A queda do Fulham


Time tradicional no cenário inglês, e nos últimos tempos, um dos mais estáveis entre os clubes médios, o Fulham vem em queda livre desde o vice-campeonato da Europa League, em 2010. O que não se esperava era uma queda tão brusca como a que tem se desenhado nessa temporada, na segunda divisão. Desmanchado e sem nenhuma identidade, o dono do charmoso estádio Craven Cottage tem que se cuidar para não continuar em decadência.

Para surpreender, a temporada aterrorizante (2013/14) começou com a contrações de impacto. Selecionáveis, o goleiro holandês Stekelenburg e o volante inglês Scott Parker, chegaram como soluções. Além deles, o bom zagueiro Amorebieta, que vinha de boas temporadas no Athletic Bilbao, e o forte atacante Darren Bent, foram contratados. Ainda com a chegada de bons reforços, o início de temporada já se mostrava muito complicado; nomes como Dempsey, Mitroglou e Heitinga ainda tentaram ajudar, mas não foi suficiente. Contando com três treinadores durante a competição, o fim foi o esperado: o rebaixamento.


Já na atual temporada, atuando com poucos jogadores que lhe restaram após a queda, o time londrino chamou a atenção pelo empréstimo do costa-riquenho Bryan Ruiz, destaque na Copa do Mundo, contudo pouco tem surtido efeito. Nos últimos oito encontros, o Fulham somou apenas um ponto e amarga a lanterna do campeonato, flertando com a terceira divisão inglesa. Para piorar toda a situação, os torcedores do Cottagers precisa conviver com o sucesso do seu rival londrino, o Chelsea.

Acredita-se que essa decadência tem relação direta com a troca administrativa da equipe. Agora comandado pelo paquistanês Shahid Kahn, o Fulham sofre com a falta de perspectiva em relação a seu futuro. Antes dirigido por Moharmed Al Fayed – levou o clube da terceira divisão à ascensão no futebol inglês – os torcedores agora levam o consigo o lema “eu era feliz e não sabia”.
 
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