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15 de setembro de 2011

Muito mais do que um goleiro

Rogério Ceni é considerado por muitos o maior ídolo da história do São Paulo. Além dos 1000 jogos e 100 gols ele tem uma capacidade incrível de comandar o jogo parado dentro da pequena área. As boas defesas são obrigação e sair jogando com os pés é um talento extra. Suas história destrói qualquer currículo de um menino de 19 anos de brinco e moicano, portanto merece respeito.

O camisa 01 criticou (na maior educação) Neymar dizendo que 50% das faltas marcadas sobre o atacante santista eram simulação. O jovem craque "rebateu" em seu site permitindo um post afirmando que Rogério Ceni era "chato pra car...". O mito respondeu dizendo que tem o direito de ser chato; mas aceitou as críticas do camisa 11.

O craque santista não precisava nem aceitar as críticas de Rogério, deveria apenas respeitá-la, simplesmente pelo fato de ele está na carreira mesmo antes de Neymar nascer. O fato de ser ou não cai-cai fica para outro dia, o que interessa é o respeito que faltou de Ney com o mito.

A mídia ainda ajudou a fazer a situação ficar pesada. "Pegaram só uma parte da frase. O que falei dele ser o melhor do Brasil, ninguém falou. Quanto a ser chato, sou mesmo. Sou perfeccionista. Então, alguns me acham chato, o que é normal", essa foi a frase usada por Rogério para rebater todas as críticas da imprensa.

Neymar tem apenas 19 anos, um filho, vários patrocinadores e uma grande influência, portanto deveria cuidar mais de sua imagem. Rogério pode até ser chato, já que pega muito no pé da arbitragem e reclama bastante, entretanto é fato que Ney é cai-cai. As próprias declarações do pai do jogador - leia esse post - (e os vídeos aproximados e em altas definição) não deixam mentir que ele se joga, mas o presidente santista insiste em defender sua joia "de uma deselegância" usadas por ele mesmo em seus argumentos.

Rogério é um mito e merece respeito. Neymar, um grande jogador e precisa tomar consciência de suas atitudes. Luis Álvaro, presidente de um dos maiores clubes do Brasil e do mundo, tem que fazer valer essa posição e não só exigir respeito, como também usá-lo. O capitão tricolor falou apenas o que uma grande parte do Brasil pensa, teve a coração de dizer o que quer. Todos merecem respeitar e ser respeitados.
Agora é esperar o próximo San-São (que pode definir título) e ver o que essa briga por motivos fúteis pode gerar.

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