Diego Costa foi mais um jogador da cota anual de bons atacantes do Atlético de Madrid. Dando sequência à linhagem de Forlán, Agüero, Fernando Torres e Falcao García, ele faz uma grande temporada deixou o clube madrilenho rumo à Londres para defender as cores do Chelsea. Neste momento, entrou o questionamento: será que Diego terá condições de dar sequência ao seu bom futebol? Foram poucos jogos no time José Mourinho e uma resposta incontestável forma-se na ponta da língua.
Sem parar de marcar, o atacante hispano-brasileiro marcou mais duas vezes nesta terça-feira em um amistoso contra o Real Sociedad, sendo um deles uma pintura ao passar por dois zagueiros com a maior facilidade. Sua atuação foi brilhante nas arrancadas e finalizações, como lhe é característico, e o melhor, não foi assim apenas hoje. Em sua estreia pelo Blues, por exemplo, percebeu-se o posicionamento do craque, que se colocou para arrancar com uma ótima assistência do também recém-contratado Fabrégas.
Diego Costa e Fábregas, tudo o que Mourinho queria |
A torcida adorou a contratação, não obstante, quem mais deve ter vibrado com o sucesso do atleta natural de Lagarto (PB) é o técnico José Mourinho. O português sofreu demais com atacantes que não marcavam gols (foi Eto’o, Ba, Torres, dentre outros poucos testes) entretanto, sem mudar seu esquema tático Diego Costa caiu do céu com dinheiro russo de Abrahmovic para solucionar seus problemas.
O 4-2-3-1 segue funcionando perfeitamente, porém agora com um atacante de maior mobilidade. A característica de voltar para buscar a bola auxiliou todo o time que não trabalha mais em torno da armação que Oscar não demonstrava ter tanta afinidade. Agora, joga mais fluído com enfiadas do novo camisa 4, do brasileiro que veste a 11 e à base das arrancadas pelos flancos de Schurlle, Hazard e/ou William.
Pode parecer exagerado, mas resumindo o quão importante foi a chegada de Diego Costa ao time, acredito que com tal mudança no setor ofensivo o Chelsea passa a ser um dos fortíssimos favoritos ao título da Premier League. O time já era bem encaixado, mas pecava nas conclusões. Hoje, não é mais um problema e com reforços na lateral-esquerda (Filipe Luís), no meio (Fábregas) e no gol (Courtois), além, é claro, da explosão de Diego, o time pode ser considerado um forte concorrente inclusive na Champions League.
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