Quem não viu o Grêmio X Coritiba, por não ver relevância em uma partida de fase nacional da Sul-Americana ou por estar esperando o jogo das 21h50 e ter esquecido o de antes, perdeu um jogaço! Jogo, o qual substituiria muito bem qualquer final ocorrida neste ano. O destino fez questão de que o melhor da obra ficasse para o final.
Os gaúchos haviam vencido no Rio Grande do Sul a partida de ida por 1 a 0, portanto uma vitória dos coxa-brancas pelo placar mínimo levaria o jogo para os pênaltis. Se esse era o objetivo do Coxa, eles passaram longe. O jogaço de muitos gols só se encaminhou para esse rumo dos 22 aos 40 minutos do primeiro tempo, quando Everton Ribeiro abriu o placar de pênalti e Kléber empatou de pênalti, respectivamente.
Esse resultado não era interessante para os curitibanos, que na raça do bom brasileiro, que cai, mas logo se levanta, colocaram novamente a vitória nas mãos do time comandado por Marcelo Oliveira. O resultado até então impossível estava marcado no placar da televisão e era Coritiba na próxima fase da competição. Pois é, era.
Como todo jogo tem um personagem esse também precisava de um. Não foi o auxiliar Emerson de Carvalho. Esse já teve seu dia de rei no fim de semana ao não anular o gol do Santos em que houve três impedimentos no mesmo lance. Não foi sequer um "bom brasileiro". Foi o boliviano Marcelo Moreno, que já estava cansado de ver Kléber perder gols e depois de mais uma falha do Gladiador desviou um chute de Souza aos 44 do segundo tempo.
Assim, o Coritiba "recusa" mais uma vez o sonho de participar da competição mais importante das Américas - vide Copa do Brasil 2011 e 2012 - (Libertadores? Não, obrigado) e a frase que li mais cedo parece fazer todo sentido: "O Coritiba realmente é um time de convicções fortes: não quer mesmo ir para a Libertadores".
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