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22 de fevereiro de 2013

Luto

"As coisas só mudam quando ocorre uma tragédia". Essa é a recorrente frase que marca momentos, em sua maioria, de tristeza. Assim foi com a parada cardiáca do ex-meia do Bolton, Fabrice Muamba, que por pouco não tirou sua vida, mas alertou a todos sobre esse problema no futebol. Também ocorreu com o caso da boate Kiss em janeiro deste ano, o que certamente ocasionará em fiscalizações mais efetivas em casas de shows. E infelizmente ocorreu com o jovem boliviano, Kevin, de apenas 14 anos, morto após ser acertado no olho por um sinalizador usado apenas em operações marítimas, na partida entre San José e Corinthians, válida pela Libertadores.

A tragédia ocorreu e as mudanças já estão a caminho. A Conmebol que sempre tratou os clubes como impunes em casos de violência desta vez agiu. Foi precisa e não mediu a força do tapa: o Corinthians jogará todas as suas partidas em casa pelo torneio com portões fechados e fora de casa a sua torcida não terá ingressos até que seja esclarecido todo o ocorrido e os responsáveis punidos (e ainda achei pouco).

Kevin era um menino de apenas 14 anos apaixonado pelo San José, que provavelmente estava emocionado por estar presente em uma partida da competição mais importante das Américas e justamente contra o último campeão. Era jovem e perdeu sua vida em um lugar onde se sentia segura, era sua segunda casa, o estádio do seu clube.

Além do falecimento do adolescente, o mais triste é que há corintianos defendendo o seu clube e sua torcida. Tratam o futebol não como um esporte, uma diversão, mas sim como algo acima de toda a moral. Provavelmente para obterem educação, saúde e transporte público eles não brigam como brigam com todo o orgulho quando vestem a camisa da torcida organizada.

E esses torcedores não culpam os assassinos por terem levado um sinalizador impróprio para uso em qualquer lugar, se não o mar, para um estádio lotado de torcedores. Para eles a culpa é do San José que permitiu a entrada de tal artefato e pedem a soltura dos delinquentes. A ameaça para a sociedade não é o clube boliviano e sua torcida, mas sim o inconsequente "torcedor" vai para o estádio com a intenção de brigar e irresponsávelmente fere e mata um jovem menino.

A punição deve ser severa! Não há motivos para aliviar. Um garoto de 14 anos faleceu. Pode ser um desconhecido, todavia sem uma punição amanhã pode ser um primo ou um irmão. Dez ou até vinte jogos com portões fechados em cassa e sem ingressos para fora não seria exagero algum. A culpa não é da instituição Corinthians, contudo a única forma de atingir quem valoriza o clube do coração mais do que a vida é desta forma.

Com seriadade foram removidos, em grande parte, os hooligans dos estádios europeus e essa será a solução para a limpeza das arenas sul-americanas.

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17 de fevereiro de 2013

Sem sorte no jogo, feliz no amor

"Sem sorte no jogo, feliz no amor". O ditado descreve perfeitamente a situação perfeita para descrever Neymar. A vida amorosa do atacante está boa, visto que anunciou recentemente o namoro com a atriz Bruna Marquezine. Entretanto no mundo da bola ele não esteve com tanta moral.

O Santos prometia vencer com uma certa facilidade a Ponte Preta, neste domingo, contudo sofreu e acabou derrotado por 3 a 1. O prejuízo após o fim do jogo já era o suficiente para garantir esse título ao texto, contudo houve um fato ocorrido no fim do primeiro tempo que intensificou a situação.

Depois de já estar perdendo por 1 a 0, Neymar se lançou completamente para o ataque e tentou, tentou e tentou. Só não pode arriscar mais, pois se envolveu em uma troca de agressões com o lateral Artur e foi mandado para o vestiário mais cedo junto ao ponte-pretano. Houve a dúvida por todas as partes e após confirmar com o assistente, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira expulsou os dois atletas. Justíssimo!

O Príncipe Sueco acertou propositalmente (já que a bola estava distante do atacante) um chute no adversário que retribuiu ao agarrar o rosto do santista. Dois cartões vermelhos já parecia demais, contudo, ao meu ver, ainda faltou um, ao zagueiro Cléber. Ele também agarrou Neymar e ainda procurou confusão com os santistas.

A polêmica foi criada, mas de qualquer forma o juiz não agiu bem, sendo generoso ao não apresentar o cartão à César. As expulsões foram merecidas ou não? Independente disso, o loirinho da Vila foi expulso e com felicidade no amor, foi infeliz no jogo de hoje.

Achou que o juiz exagerou? Um cartão amarelo bastava? E no caso do zagueiro César? Opine nos comentários argumentando o porquê.

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16 de fevereiro de 2013

Os deuses do futebol fazem a festa


Assistir futebol inglês não é um de meus maiores prazeres, mas não há como negar que os jogadores da Terra da Rainha formam o melhor campeonato do mundo em questão de nível (e não de competitividade). No ínicio da tarde deste sábado pude acompanhar uma festa dos deuses do futebol nos gramados do Emirates Stadium na partida entre Arsenal e Blackburn, válida pelas oitavas de final da Copa da Inglaterra.

Naturalmente todas as expectativas estavam voltadas para um vitória, mesmo que suada, dos Gunners; afinal, o Blackburn é um time de segunda divisão. O tempo foi passando e tudo indicava que a previsão se cumpriria. Após o primeiro tempo o placar ainda marcava 0 a 0, todavia foi uma partida de domínio ofensivo vermelho contra uma compacta defesa dos Rovers.

Na metade final da partida o Arsenal correu mais, afinal o tempo estava acabando, contudo quando a bola não parava no travessão, como o impetuoso chute de Rosicky, era o goleirão Kean que impedia o  placar de ser aberto. O segundo tempo já estava quase na metade quando Arsene Wenger decidiu atender os pedidos da torcida e colocar os titulares (poupados para o jogo contra o Bayern de Munique ela Champions League) Wilshere, Walcott e Cazorla para marcar e decretar a classificação para as quartas.

Foi só os craques do time da casa entrarem que os deuses do futebol pregaram a primeira peça. Na terceira finalização a gol do Blackburn, Kasim-Richards aos 27 aproveitou o rebote de Szczesny e marcou o gol da eliminação dos Gunners. Eles ainda tentaram levar a partida para o replay na casa dos adversários, contudo os senhores da bola desviaram todos os chutes para as mãos do abençoado arqueiro Jake Kean.

O homem-do-jogo foi definitivamente o goleiro do Blackburn, Kean, que fez milagrosas defesas e parou craques como Walcott, Giroud, Wilshere e Rosicky. O perna-de-pau fica definitivamente para quem não estava dentro da quatro linhas; Arsene Wenger, que demorou a fazer as substituições e comprometeu o futebol do time londrino.

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14 de fevereiro de 2013

Só um canta de Galo

O Galo forte de vingador acordou novamente e de volta à Libertadores e contra o São Paulo, não se intimidou e com o menino Bernard e os nem tão meninos, Réver e Ronaldinho, decretou a vitória no estádio Independência, seu novo trunfo.


O Atlético Mineiro desde que começou a jogar no estádio Independência mudou de face. O fraco e decadente Galo reviveu e voltou a ser conhecido conhecido como o Galo forte e vingador, descrito no hino. Desconhecendo essa antiga fama do clube, o São Paulo tentou invadir o poleiro, mas foi o time de Ronaldinho Gaúcho, Réver e Diego Tardelli que cantou de galo.

A grande massa atleticana ainda se acomodava nas dependências de "seu" estádio para ver a reestreia de Diego Tardelli e Ronaldinho já tratou de receber a bola tão malandramente (será?) como bater falta por de baixo da barreira e bater cruzado para Lúcio e Jô se embolarem e abrirem o placar. A primeira falha da defesa tricolor já estava ai, no primeiro gol.  Desconhecendo as regras do futebol, fizeram a popular linha burra em cobrança de lateral, na qual não há impedimento.

A partir disso o jogo pegou fogo. Bernard e R10 não deram descanso a Rhodolfo, Lúcio, Rogério Ceni e companhia. Os torcedores tricolores já estavam aflitos em casa e cabisbaixos só esperavam o segundo gol do Atlético. Segundo tento, o qual só foi aparecer quando era justamente o São Paulo que dominava a partida. Aloísio, Osvaldo e Jádson (depois Ganso) já tinham uma certo controle sobre o jogo, todavia foram negligentes e respeitosos demais e aí estava a segunda falha capital. O respeito foi tão excessivo que só assistiram o camisa dez alvinegro cruzar para a torre, Réver, fazer o segundo aos 27 do segundo tempo.

As esperanças iam embora junto com os torcedores tricolores que já cruzavam os portões de saída do Independência. Justamente nesse momento, Aloísio pôde invadir a área e chamar de volta o ânimo e os torcedores com um gol aos 37 do segundo tempo. Daí pra frente o Galo fechou a porta do poleiro para tentar a invasão. Foram muito eficientes, mas também contaram com a sorte. Marcos Rocha afastou mal a bola e deixou para Ganso que de frente para o gol perdeu e determinou mais um jogo de invencibilidade do Atlético Mineiro dentro de "seu novo estádio".

Apesar de Ronaldinho ter usado toda a sua malandragem e ter efetuado duas assistências, o meu prêmio de homem-do-jogo fica com o Réver, que de tão conciso e seguro na defesa, foi para a área adversária deixar o seu gol. Os pernas-de-pau foram definitivamente os defensores do São Paulo, que lentou e confusos deixaram o ataque mineiro deitar e rolar.

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9 de fevereiro de 2013

Os galáticos do Sul

O Grêmio terminou 2012 como grande favorito ao título do Brasileirão e da Libertadores em 2013. Se ainda havia alguma dúvida, hoje não existe mais. Com nove contratações, sendo oito delas notáveis, o Imortal Tricolor se destaca com um time "galático".


Os experientes e já bem rodados Dida, Cris e André Santos chegam para dar segurança a já bem segura defesa gremista. Os jovens meias Adriano (ex-Santos) chega para ser o marcador e gerar concorrência pela vaga com Fernando. Eduardo Vargas é a nova estrela e adiciona molecagem e velocidade a um time tão tático. Barcos foi contratado para ser o artilheiro ao lado de Marcelo Moreno que não vinha sendo muito bem acompanhado pelo esquentado Kléber Gladiador. Jean Derretti e Willian José são apostas, assim como o atacante Welliton (ex-Spartak Moscou), mas quem joga FIFA já imagina o que o paraense de 26 anos pode fazer.

A diretoria tricolor foi a que melhor se movimentou nessa janela. O time aparenta estar perfeito para uma competição internacional, visto que é um misto de experiência (com Zé Roberto, Dida, Cris e Elano) com juventude (com Vargas, Welliton, Moreno e Adriano). Se apenas São Paulo, Corinthians e Fluminense prometiam alçar voos na Liberta eles ganham a companhia do Imortal Tricolor.

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8 de fevereiro de 2013

Vazou! A nova camisa do Manchester United já caiu na internet


A Nike novamente se descuidou e deixou vazar a camisa de um de seus maiores clubes. Como já foi com o Barcelona várias vezes, incluindo a da temporada 2013-14, agora foi com o Manchester United.

A camisa apesar de simples ficou encantadora. Toda vermelha com apenas pequenos detalhes em preto criou um contraste interessante, uma vez que não deixou o vivo vermelho prevalecer. A gola pólo também contribuiu para isso e os vários botões deram uma face mais social e casual ao manto dos Red Devils.


Como sempre, são os pequenos detalhes que me encantam. O padrão xadrez por trás da gola se encaixou perfeitamente a camisa e agora os jogadores mais ousados, que preferem entrar com a gola levantada, exibirão um detalhe até então exclusivo para o time de Manchester. Como de praxe, o mascote do time continua presente na parte de trás da camisa.

A fornecedora americana começou 2013 com o pé direito. Após o vazamento da camisa do Barcelona me decepcionei, não obstante esse novo deslize da Nike me despertou novas expectativas para o Manchester City, Santos, Arsenal e a Seleção Inglesa, a qual tanto lamentei ter terminado o contrato com a Umbro.

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6 de fevereiro de 2013

Nos resta rezar

Mais um show prometia ocorrer no tradicional estádio Wembley. Desta vez não seriam os Rollings Stones nem Madonna que se apresentariam lá, mas sim os astros das seleções inglesa e brasileira. Felipão voltaria ao comando de seu país e Ronaldinho e Ashley Cole completariam cem jogos por suas seleções. Tudo anunciava que veríamos um grande espetáculo, contudo não foi bem assim.


Os defensores do English Team pareciam estar de férias, pois o meio e o ataque brasileiro não perturbaram  Dos selecionados apenas Lucas e Oscar se salvaram pela efetividade ao saírem para o jogo.  Dante e David Luiz também não foram mal e quando deixaram passar viram o "santo" Júlio César fazer milagres. Neymar tentou, não obstante parou no bloqueio inglês. Fred até balançou as redes, porém dominar a bola e acertar um passe que é bom: nada. Ronaldinho também prometia, mas só apareceu pelo pênalti mal batido defendido por Joe Hart, que defendeu também o rebote do Gaúcho.

Já os brasileiros foram perturbados demais por Gerrard, Lampard, Wilshere, Walcott e Rooney. Os dois primeiros foram perigosos na armação de jogadas e eficientes nos chutes de fora da área. O meia do Chelsea acertou um petardo a fez o segundo gol após falha de Arouca. Os mais novos deitaram e rolaram nas laterais. O ponta do Arsenal fez Adriano comer poeira na avenida que virou a lateral-esquerda do Brasil. Rooney foi o bom e velho artilheiro. Marcou o primeiro gol e perturbou o trabalho de Felipão e companhia.

Assim como em sua estreia em 2001, Felipão estreou com derrota. Em 2002 foi campeão da Copa do Mundo, todavia essa semelhança não conforta a torcida brasuca. Muito pelo contrário e nos faz até sentir falta de Mano Menezes que vinha acertando seu trabalho em seus últimos meses.

Foram muitos pecados no meio de poucos acertados que definiram a primeira derrota da turma do Guaraná para os gentlemans do tea desde 1990. Agora nos resta rezar para que Scolari arrume o time no pouco tempo de trabalho que terá até a Copa.

PS: Essa partida também marcou a despedida da Umbro do English Team. Uma pena. A fornecedora que sabe manter a classe com os melhores desenhos aos poucos vai acabando. Já perdeu Santos, Manchester City, Athletic Bilbao e agora seus melhores clientes, os ingleses.

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Ronaldinho não é capitão!

Felipão assumiu a Seleção a pouco tempo e já surpreendeu o Brasil ao convocar Ronaldinho Gaúcho. Devido ao seu excelente Campeonato Brasileiro em 2012 o dentuço merecia uma nova oportunidade e sua experiência em campo deve ajudar mais a equipe a manter a calma em momentos difíceis e se organizar, contudo os torcedores têm que ter na cabeça (como Scolari já tem) que Ronaldinho não é capitão.


O camisa dez do Atlético Mineiro pode ser experiente, craque e ter visto muito do futebol nacional e internacional, não obstante comandar e ser um técnico em campo não é sua característica. É comum a torcida brasileira cobrar de um jogador mais rodado que ele guie e o organize o time, assim também foi com Kaká, porém nem todos tem essa característica.

O capitão da Seleção Brasileira é genuinamente Thiago Silva, porém ele não está presente devido a uma lesão. Felipão foi simples e direto, escolheu David Luiz como capitão. O atleta conhece bem a equipe brasileira e sua liderança é natural - ele já vestiu a braçadeira no Benfica e também na Era Mano - e não imposta como seria com R10.

Júlio César e Neymar também seriam bons nomes, como apontou o comentarista Wagner Villaron no programa "Arena SporTV". Ney já demonstra um comando espontâneo no Santos ao brigar e acertar o time ainda um pouco desunido; já Júlio conhece bem o time, uma vez que participa do grupo desde antes de 2006, contudo para esse jogo não deve ser titular.

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5 de fevereiro de 2013

O novo Messi


Será Messi o novo Pelé (ou novo Maradona)? Os números do argentino impressionam mais a cada recorde quebrado. A cada semana é mais um time que toma um, dois, três ou quatro gols do camisa dez e o vê bater metas cada vez maiores. Mas ele não está sozinho, e desta vez não falo de Cristiano Ronaldo. Parece ter outro ET habitando a terra e ele é "brasileiro". Será Neymar o novo Messi?

Os números do brasileiro também assustam. Com apenas 21 anos recém-completos, Neymar pode ser considerado melhor que Messi com a mesma idade. O camisa onze perde apenas no quesito de Bola de Ouro. Nessa idade o argentino não tinha nenhuma, mas estava prestes a conquistá-la e já era o segundo melhor jogador do mundo. Diferença existente devido ao baixo nível do futebol brasileiro quando comparado ao europeu.

Messi teve um crescimento muito rápido a partir dos 21 anos, contudo nada que não possa ocorrer com o "reizinho" brasileiro. O número de gols marcados até hoje por Ney são quase os mesmo marcados por Lionel apenas em 2012. São estatísticas impressionantes dos dois lados.

Eu acredito em Neymar como poucos e hoje vejo como um "Pelé da onze". Neymar com uma idade baixíssima já pode ser comparado a Ronaldo, Romário e Ronaldinho Gaúcho. Ao lado do Rei é o único que tem o hours-concours na Bola de Prata da Placar. Ele é o craque do Santos que marca uma geração de Meninos da Vila. Talvez o segundo melhor (ou quase isso) brasileiros de todos os tempos. Se com 21 anos ele já é esse monstro imagina com 28, quando estará em seu ápice? Nos resta aproveitar os últimos momentos de Ney no Brasil, pois ano que vem seu plano é conquistar a Europa e o mundo no período da Copa e pós.

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4 de fevereiro de 2013

Vestindo a bandeira

Holanda apresenta camisa inspirada nas cores da bandeira do país

"Estreia do novo uniforme será contra a Itália, na quarta-feira"


Itália, Nova Zelândia e Holanda são exemplos de seleções que a cor de seus uniformes não coincide com a de suas bandeiras. Obviamente há uma explicação para cada caso por trás, contudo homenagear a bandeira (e consequentemente o país) é um grande feito. Para esse ato não passar em branco a Laranja Mecânica lançou sua nova camisa away nas cores branco, azul e vermelho, assim como sua bandeira.

Em um primeiro olhar a camisa parece fantástica, principalmente quando se enxerga só a parte de cima. Apesar de pouco ter a ver a Holanda o branco e vermelho caiu muito bem. Ao se reparar o azul  a reação não é a mesma, todavia devido a homenagem eu gostei. O destaque fica pela falta de criatividade da Nike. Em Portugal a fornecedora apenas mudou as cores da away para o preto (veja) e agora na Laranja Mecânica fez o mesmo, porém com o desenho da home (veja).

Veja mais fotos aqui

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O Personagem da Vez #005

A volta da coluna do "Personagem da Vez" tem uma certa semelhança com o escolhido deste domingo. Ambos estavam parados por um bom tempo e retornam nesse dia 3 falando de só uma coisa: gol! Apesar destas semelhanças, elas param por ai, já que o nome de hoje vale vinte milhões e já é famoso no mundo inteiro, mesmo tão jovem. Alexandre Pato é o cara da vez.


O atacante passou por grandes dificuldades nos últimos meses no Milan, com lesões e sem encaixar uma boa sequencia de partidas. Em busca de recuperar o futebol que o fez conquistar uma vaga na Seleção Brasileira, o camisa sete voltou ao Brasil e hoje teve a oportunidade de estrear.

Ele entrou aos vinte e seis minutos do segundo tempo e provou que brigará pelo posição de titular (mesmo que já seja bem claro que deve aparecer frequentemente entre os onze inicias). O craque jogou por pouco tempo, contudo teve a oportunidade de acertar dois grandes chutes em seu primeiro lance, que resultaram no primeiro gol do atacante gaúcho.

Assim, Pato é o cara da vez. Ele chega para pegar a vaga de Guerrero, considerado herói do Mundial. E quem duvidava que ele era capaz de ser o matador do time assim como o peruano, queimou a língua. Sua pontaria continua afiada e o futebol tão brilhante quanto antes.

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2 de fevereiro de 2013

Os maiores de Minas

Com novidade, Cruzeiro apresenta novos uniformes para 2013

Atlético Mineiro apresenta novos uniformes


O Atlético Mineiro está de fornecedor novo, é a Lupo, que preferiu não ousar demais em sua primeira coleção. Foi simples e pontual. A tradicional camisa listrada ficou melhor ainda com detalhes em dourado. Já a branca foi implementada com finas listras em cinza, o que deixou a camisa menos vazia. A Lupo começou bem, com kits mais sérios, porém bem acertados.

Já na Toca da Raposa o fornecedor não é novo, é a Olympikus, que patrocina o clube mineiro desde o ano passado. Os uniformes não ficarão tão bonitos quanto os do Galo, porém mesmo assim o time celeste irá bem vestido à campo. A home ficou consideravelmente melhor que a away, devido a combinação de cores e ao encaixe da gola no conjunto geral. Alguns detalhes são bacanas, como a homenagem a torcida na frase "China Azul" presente no kit e as cores do Brasil na gola da camisa azul, porém outras são dispensáveis como a coroa com o nome do clube na parte da frente, uma vez que já enjoou por estar a tantos anos no uniforme deste time.

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A segunda pele do país do futebol




As novas camisas do Brasil foram lançadas e as expectativas antes postadas foram cumpridas. A home é a melhor que a Seleção já teve desde 2004. Clássica, ela revive um ano não muito bom (1990), contudo mesmo assim me conquistou, principalmente devido aos pequenos detalhes e a sua sobriedade. A away ficou nada além de boa. Simples como a amarela, e por esse motivo não ficou tão boa. Se tivesse a mesma gola pólo poderia ser que ficasse melhor, contudo com uma gola "careca" e pouca inovação, ficou sem sal. No geral, ponto pra fornecedora americana, que a um bom tempo não vestia bem a Seleção do país do futebol.

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