“100% de esforço onde houver 1% de
chance”. O popular ditado citado expressa a raça e comprometimento que devem
ser dados, principalmente, nas situações difíceis. Pensamento, o qual o Tigre
não seguiu a risca na noite desta quarta-feira, quando preferiu não voltar ao
gramado no segundo tempo.
A final não é uma situação cotidiana a
nenhum clube, por melhor que ele seja, portanto o humilde time argentino não
poderia ter desprezado-a, independentemente do que aconteceu no vestiário com a
polícia, os seguranças ou os jogadores do São Paulo. É também importante
ressaltar que só houver toda essa desavença devido ao comportamento indisciplinado
dos argentinos dentro e fora de campo na Argentina e no Morumbi.
Apesar de toda essa discussão em
relação ao o que teve e o que deixou de ter no vestiário do Morumbi a partida
foi muito feliz. Feliz para mim, que como são-paulino voltei a sorrir depois de quatro longos anos sem título, com uma conquista. Feliz para o meia Lucas que se despede demonstrando
habilidade (devido a seu gol e sua assistência para o gol de Osvaldo),
humildade (pelo choro sincero demonstrado na festa) e principalmente sensatez
nos momentos de desavenças com os adversários. E feliz obviamente para o clube
que valorizou seus jogadores e conquistou novos torcedores, após essa
meia-vitória por 2 a 0.
Essa conquista deve-se principalmente
a um nome, o do camisa sete que como disse o capitão do Tricolor, Rogério Ceni “é
o diferencial” e “abre as defesas adversárias”. Desejo sorte ao Menino de Ouro
que a partir de janeiro viverá em Paris, todavia sempre carregando um pouco de
São Paulo consigo, já que como o próprio Lucas disse, ele ama “esse clube”.
Independentemente do que houve nos
bastidores, o São Paulo foi merecedor do título. Lucas foi merecedor dos
prêmios e do reconhecimento e o que importa, como disse o goleiro-ídolo
tricolor não são os quadros que deixará no Morumbi e no CT, mas sim os que ele
deixará na casa e no coração dos torcedores. O título de hoje não expressa apenas mais uma conquista, mas também o marco de uma história com Rogério Ceni, Lucas, Luís Fabiano, Ney Franco e tantas outras figuras agora importantes na história do "Maior do Mundo".
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Nesses momentos a imparcialidade clubística é difícil de não ser exposta. Por este motivo optei pelo título "É (sou) campeão!", já que mostra uma visão até certo ponto imparcial, mas também como torcedor, quando revelo o que senti no decorrer da epopeia vista hoje no Morumbi.
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Falei, claro que brincando: que pena que só sacaram os revólveres, pois se fosse eu, atirava em todos eles. Baixaria argentina. Não é a toa que o futebol e o país de modo geral estão como estão.
ResponderExcluirNunca jogaram bola, sempre fizeram catimba, mas de uns anos pra cá parece que desaprenderam, ou foi mesmo a crise que empobreceu o campeonato deles, de maneira que querem decidir tudo no tapa. Desta vez, nem no tapa ganharam! Bem feito!
A imagem da noite é esta da foto: Grande Ceni. Mesmo que eu não goste dele, ele foi grande. Ou melhor, é!
Saudações!!!
FuteBRONCA,
ResponderExcluirRealmente eles desaprenderam a jogar futebol. Faz muito tempo que não vejo um clube argentino em uma competição internacional jogando FUTEBOL. Como disse o Lucas, na entrevista pós-jogo, eles não voltariam para o segundo tempo jogar futebol, afinal, não jogaram futebol desde o primeiro jogo.
Por mais que tenha sido imprudente tudo o que pode ter ocorrido nos vestiários é bom lembrar que tudo deve-se ao que o Tigre fez em campo.
Abraço