O São Paulo já entrou de cabeça na Libertadores. Em uma partida importantíssima, que poderia definir o destino do clube na competição, o Tricolor deu o sangue e enfiou cinco gols nas redes do medíocre Bolívar e mostrou porque o Tigre não voltou para o segundo tempo na final da Sul Americana.
O time tricolor foi simplesmente perfeito. Todos jogaram bem. Rogério Ceni, um dia após seu aniversário não só fez defesas improváveis, como também marcou o quinto gol dessa goleada. Rhodolfo e Lúcio foram impecáveis, sendo que esse segundo evidenciou que pode ser o xerifão que faltava. Os laterais foram bem, principalmente Douglas, que ajudou o estreante e ainda não entrosado, Aloísio a conduzir os ataques.
Wellignton e Denílson te, a avaliação de sempre: não muito presentes, contudo indispensáveis na retenção e criação de jogadas. Jádson já se mostra entrosado. Foi preciso nos passes e ainda pareceu bem no ataque para fazer o quarto gol tricolor. Os três atacantes foram bem efetivos. Na direita apareceu Aloísio, que não marcou, mas finalizou bem, além de ter dado o passe para um dos dois gols de Luís Fabiano. Na esquerda veio o melhor em campo, Osvaldo. O camisa dezessete correu, passou, driblou e guiou o Tricolor do Morumbi para a vitória com o primeiro gol da partida, o verdadeiro gol de placa. Osvaldo ainda deu o passe para o gol de Jádson e sofreu o pênalti para o de Ceni. Um grande jogador, que na comemoração de seu tento mostrou também ser uma grande pessoa ao ir abraçar o goleiro ídolo e agora quarentão.
Foi um enorme passo dado na Libertadores. Uma partida que caso fosse vencida por escassos gols poderia complicar o São Paulo na altitude da Bolívia. O time foi perfeito, assim como o placar que dá folga para Ney Franco testar novos jogadores ou uma nova formação onde caiba Osvaldo, Jádson, Ganso e quem sabe até Cañete, que entrou e demonstrou que não está no clube apenas para esquentar o banco.
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