A série já pré-anunciada começa hoje. A "Resenha Canarinho" tem a intenção de falar sobre várias fases da nossa Seleção Brasileira,
com ilustrações de Roscellino Neto (rnkits.blogspot.com) e textos de minha autoria.
Para iniciar, nada melhor do que falar sobre o momento que vivemos: uma fase conturbada em que a torcida pede a saída de Mano Menezes pelos maus resultados, mas ao mesmo tempo fica com um pé atrás, já que estamos tão próximos das Olimpíadas. Competição a qual jamais tivemos uma medalha de ouro no futebol e aparentemente não será essa equipe de 2012 que levará.
Os uniformes foram completamente renovados pela Nike para essa guerra no meio do ano. Ao invés de inovar, como fez em 2011, a fornecedora esportiva americana decidiu usar o básico como seu aliado. Reciclou a fonte da Copa do Mundo, pois a anterior não agradava e não abusou nos detalhes nem em faixas sem nexo no meio do peito. Apesar de simples a camisa passa uma imponência diferente. O manto canarinho já tem todo o peso e o novo com logos de sorte e representação (da carranca e dos cruzeiros na gola e a frase "Nascido para jogar futebol" na manga) deve amedrontar ainda mais os rivais que teremos pela frente. (Confira nas ilustrações).
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Infelizmente, nas Olimpíadas a Seleção não poderá utilizar o seu escudo, deste modo, a bandeira do Brasil entrará no lugar. Admito que não fica totalmente ruim, contudo, é algo que não estamos acostumados e primeira vista estranha.
Saindo da estética das camisas e voltando para o futebol devemos perceber que há uma certa ligação. A arte da bola nos pés é a marca registrada do brasileiro e essa Seleção pode voltar a mostrar isso. Desde 2006 (do comando de Carlos Alberto Parreira) não temos um time que joga bem e bonito; Neymar, Ronaldinho Gaúcho (bem contestado), Paulo Henrique Ganso, Daniel Alves, Lucas e companhia pretendem retornar com esse costume.
Por enquanto só fizemos um amistoso no ano, no qual vencemos (apertados) por 2 a 1 a Seleção da Bósnia. Nele, conhecemos um jogador que será importante na caminhada até a Copa de 2014: o atacante Hulk, do Porto. Com sua força física e raça dentro das quatro linhas pode jogar bem ao lado de Neymar e Ronaldinho (ou Ganso) na linha de frente do meio canarinho.
A confiança do torcedor em sua Seleção não é das melhores neste ano, porém bons jogos (não necessariamente vencidos) farão a torcida novamente sentir orgulho de ver um jogo com sua camisa amarela. Mano tem que procurar o entrosamento entre seus jogadores, achar a melhor tática (que já está no caminho certo) e invocar o espírito campeão, o qual já temos naturalmente.
As Olimpíadas estão vindo e mais amistosos desses acontecerão. As vitórias merecem ser repetidas, todavia não da forma como foi. Analisando as outras seleções Sub-23 (mais três jogadores acima da idade) temos a melhor equipe, portanto a obrigação de vencer é nossa. Faz 5 anos que não conquistamos nada digno, isso se for contar com a Copa América; se considerar a Copa do Mundo, são 10 anos na seca de títulos. As cinco estrelas acima do escudo brilham e pesam, logo, nossos atletas tem que mostrar que podem fazer isso e muito mais para carregar bem a torcida de 190 milhões de brasileiros pelo mundo até o próximo Mundial.
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