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13 de dezembro de 2011

Planeta Bola: Japonês com jeitinho brasileiro


Amanhã, o Santos inicia sua caminhada no Mundial de Clubes. A estreia de Neymar e cia. será contra o Kashiwa Reysol, atual campeão japonês, que chega a semifinal com certo status de surpresa  após ter vencido a boa e bem organizada equipe do Monterrey, atual campeão da Concacaf. Mesmo o futebol japonês sendo de longe um dos mais brilhantes do mundo, o Kashiwa se mostra uma equipe bastante interessante, muito em função do toque brasileiro dado pelo técnico Nelsinho Baptista.



Recém-promovida a elite do futebol japonês nesta temporada, a equipe surpreendeu a todos, muito em função da grande regularidade, já que desde as primeiras rodadas, o time de Nelsinho Baptista mostrou que viria para brigar pelo título. Em meio a alguns deslizes no meio do caminho, o clube dos brasileiros Leandro Domingues e Jorge Wagner não decepcionou na reta final, acumulou boas vitórias e acabou por conquistar o título.
Prancheta feita no Tactical Pad

A forma de jogar da equipe é bem interessante. Muito bem organizado, o Kashiwa Reysol costuma vir a campo em uma variação do 4-4-2, o 4-2-2-2. Kurisawa e Otani jogam mais presos, dando condições para que Leandro Domingues (cérebro da equipe) e Jorge Wagner caiam pelas pontas, sendo responsáveis por coordenar as ações ofensivas.

Com as pontas ocupadas pelos dois jogadores de melhor nível técnico (Leandro Domingues e Jorge Wagner) da equipe, já é possível ter uma noção de que o jogo pelas laterais é a principal força do time, que ainda conta com os bons Sakai e Hashimoto ocupando as alas direita e esquerda, respectivamente.

Apesar da boa organização e de ter bons nomes em seu elenco, o Kashiwa apresenta algumas falhas, a maioria ligadas a defesa. Os laterais não cobrem muito bem a defesa, principalmente Sakai, e o Santos deverá ter um bom espaço para trabalhar pela direita. Os zagueiros (Masushima e Kondo), apesar de apresentarem enorme vontade, não tem grande qualidade. Por fim, o goleiro Sugeno não é tão alto e costuma se complicar, principalmente, em bolas de longas distância.

É mais do que notório que o favoritismo gira todo em cima do Santos. Mas, o efeito Mazembe acaba por gerar pequena confiança no simpático time do Kashiwa Reysol, que deve vir basttante fechado e buscar decidir o jogo em um contra-ataque. O desfecho dessa história? Só saberemos amanhã.

Felipe Ferreira (@felipepf13) tem 14 anos, é fanático por esportes, sobretudo o futebol, e escreve em seu blog: http://territorioesportivo.blogspot.com

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