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14 de maio de 2013

Os 23 (de Felipão) para a Copa das Confederações

O técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, anunciou em hotel no Rio de Janeiro quais serão os 23 jogadores que disputarão a Copa das Confederações pelo Brasil. Observa-se uma leve divergência entre a minha convocação e a de Felipão. A maioria destas trocas são razoáveis, como a substituição de Adriano por Filipe Luis ou então a escolha de Diego Cavalieri para o lugar de Diego Alves, assim como a troca do constante Leandro Damião pelo iluminado do momento, Jô, todavia há certas discordâncias que acredito serem falhas do técnico da equipe canarinho.

Ao optar por Luiz Gustavo ao invés de Ramires o técnico da Seleção pode ter cometido uma grande falha, visto que trocou a velocidade pela contenção, configurando assim a nossa equipe como um time que segurará mais o jogo e partirá menos para cima.

Outra falha é perceptível ao escolher chamar o volante (que está mais para meia) Hernanes à optar pela experiência de Ronaldinho Gaúcho, que vive uma brilhante fase (mesmo que apenas com a camisa do Atlético Mineiro) . O 10 do clube mineiro já disputou duas Copas do Mundo, o que pode pesar em momentos de decisão, além de ser um ótimo nome para cadenciar o jogo e ser mais eficiente na armação de jogas.

O mais curioso nesse fenômeno é que a exclusão destes dois atletas da convocação final foi devido a "indisciplina". Os dois se atrasaram em suas apresentações à Seleção, mesmo quando se tratava do encontro nas cidades onde vivem (aconteceu com Ramires em Londres e Ronaldinho em Belo Horizonte). No momento em que vivemos não há espaço para esses cortes (ainda mais por motivos de baixa infração), já que precisamos de força total vencer a Copa das Confederações para chegarmos confiantes na Copa do Mundo.


Apesar destes deslizes não se pode negar que Felipão sabe o que faz. Ele venceu a Copa do Mundo de 2002 com um elenco comum e provou que o futebol não é feito apenas de nomes. No ano da conquista do mundo ele formou mais do que um conjunto de jogador, criou o espírito da vitória em cada um dos atletas que vestiriam a camisa amarela e configurou uma equipe, um grupo.

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