Faltando pouco mais de dois meses para o fim do ano, com um Brasileirão praticamente definido, o mais comum é que as equipes deem seus últimos piques para conquistar o que falta. Entretanto São Paulo e Corinthians tomaram rumos diferentes. O tricolor bateu em uma partida história o Universidad Católica e ainda tem uma Sul-Americana quase inteira pela frente. Já o Corinthians foi eliminado da Copa do Brasil e não tem nada para cumprir no nacional, o jeito é entrar de férias mais cedo.
O time de guerreiros de Muricy Ramalho provou que o famoso "isso é trabalho, meu filho" do técnico está correto. O tricolor empatou por 1 a 1 no primeiro jogo no Morumbi e o 0 a 0 inicial já era ruim, a derrota então seria horrível. A eliminação esteve perto por diversas vezes. Duas vezes na frente do placar o Universidad ainda martelou o gol de Rogério Ceni, que ao meu ver fez a melhor a melhor atuação de seu carreira. Pegou bolas de todos os jeitos e só não foi melhor porque não defendeu o pênalti cometido pelo Douglas. Aloísio, Maicon e Ganso ainda foram importantíssimos. O primeiro marcou dois belos gols e deu um passe para o de Ademílson, enquanto os outros dois foram verdadeiros armadores com duas assistências cada.
O Corinthians, um dos maiores rivais do São Paulo, por outro lado, foi eliminado da Copa do Brasil pelo Grêmio de forma desastrosa. O 0 a 0 do tempo normal levou a partida para os pênaltis que por si só já foram horríveis. Foi um festival de erros. Barcos e Alex Telles perderam para o tricolor e aparentemente entregariam facilmente a classificação na mão dos alvinegros, porém Danilo e Edenílson também não aproveitaram suas cobranças. Nos últimos pênaltis de cada equipe, Kléber foi seguro e marcou, já Pato abusou da sorte com uma cavadinha fraca, no meio, baixa e o principal: contra o Dida! O goleiro gremista não se moveu e com garantiu a classificação gaúcha para a semi-final.
Nesse fim de ano os papéis se inverteram. Para quem não se lembra, no Paulistão, Rogério Ceni falhou feio e cometeu um pênalti em Pato, que converteu facilmente. Hoje, o posto de herói ficou para o ídolo em final da carreira, e o papel de algoz foi interpretado pelo jovem atacante.
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