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3 de junho de 2012

Perder faz parte

Já se viu um time ser campeão sem perder? Até o poderoso Barcelona já foi derrotado neste ano, porém a reação é completamente diferente quando é com a Seleção Brasileira. Afinal "o futebol brasileiro é um lixo" e "o Mano deveria sair". Neymar, Marcelo, Oscar e companhia não jogaram mal e o resultado final não reflete em nada a atuação do Brasil, o qual foi derrotado em dois jogos isolados.

Sem tirar os méritos do México (afinal se não estivessem dispostos não haveriam chances), a vitória foi de sorte. No primeiro gol Giovani dos Santos teve sorte ao enganar Rafael com um chute de cobertura e Chicharito só marcou em seguida devido a ingenuidade do inexperiente Juan. Dois gols em menos de 15 minutos abalam até o Brasil de 1970 e todo o preparo foi por água abaixo com 32 minutos de jogo.

Apesar de ficar atrás no placar, a Seleção não desistiu de atacar e assim como na primeira etapa continuou com a posse e domínio do jogo. Tinha tudo para decidir, mas atacar com cinco contra dez defensores é complicado. Neymar poderia ter sido mais ousado, Oscar mais perfeccionista, Hulk mais seguro e Damião deveria ter incorporado o espírito artilheiro de 2011. Mas nada disso aconteceu e tenho certeza que esses jogadores levarão para casa a ideia de que falharam e não repetirão mais.

O time brasileiro erra (e muito), contudo não repete suas falhas. Assim como Neymar brigou apenas uma vez com o técnico o time de Mano ficará mais atento para não falhar como neste jogo.

Na hora de criticar o brasileiro desce o pau no time e esquece que estávamos a dez jogos invictos. Não adiantar falar que se pegarmos a Argentina em um dia de inspiração de Messi perderemos de goleada, porque se os hermanos baterem de frente com o monstro interior de Neymar: salve-se quem puder. Perder faz parte de um processo de amadurecimento deste time sub23.

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