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3 de dezembro de 2011

"A final" por olhos vascaínos



Da tevê da minha casa verei o título do meu Vascão!

Amanhã acaba o Campeonato Brasileiro. Quando o juíz apitar o fim do jogo, às 19h (se não houverem atrasos),  o Vasco pode ser campeão brasileiro. A ficha não caiu. Ainda não tenho noção do que isso possa significar para mim, para o meu clube, para a torcida vascaína e para os jogadores. Mas sem dúvida será o maior título que comemorarei como torcedor.

Comecei a acompanhar futebol em 2002. Tinha, então, oito anos de idade quando me lembro de ouvir, em um radinho de pilha surrado (que tenho até hoje, diga-se de passagem), um jogo do Vasco pelo Campeonato Brasileiro daquele ano. Me lembro que o narrador chamava Hélton de muralha. Pouco tempo depois, num jogo contra o Grêmio, ele falhou feio – por várias vezes. A má fase veio e não demorou muito para o goleiro sair do Vasco (por motivos que demoraria outro texto para explicar).

Essa foi minha primeira lembrança acompanhando, fanaticamente, o meu time do coração, mas não foi minha primeira lembrança. Me lembro de, no Mundial de clubes de 2000, falar com meu pai ao telefone sobre o jogo. Como todos sabem, o final não foi muito feliz... Ah, Edmundo!

Meu primeiro jogo em um estádio foi no ano de 2008. O Vasco enfrentava, no estádio de São Januário, o Boa Vista. Ganhamos de quatro tentos a zero. Fui, durante o ano, a muitos jogos. O último deles foi Vasco e Vitória. O final, mais uma vez, não foi feliz. Não dei lá muita sorte para meu time (novamente).

Não sou pé frio. No ano seguinte estava lá para ver o Vasco ser campeão da Série B. Depois fiquei sabendo que muitos não consideram isso um título. Enfim, deixa quieto. O fato é que, este ano, o Gigante acordou de um sono profundo. O Cruz-Maltino venceu a Copa do Brasil e agora briga pelo título nacional. Quem acreditava que o time que em 2008 estava numa crise profunda chegaria em 2011 brigando por isso tudo? Eu!

Para quebrar a fama de pé frio resolvi ir em dois jogos nessa temporada. Ambos contra o Botafogo (time que reune o maior número de superticiosos por metro quadrado). O Vasco venceu os dois.  Mas, para previnir, preferi não ir nos jogos finais... Sabe como é, né! Vai que... Ai depois a culpa do fracasso seria toda minha.

“O torcedor é, antes de tudo, paixão. É chama sagrada, que queima e ilumina o coração do homem.”. Permito-me roubar a frase do mestre Armando Nogueira para dizer que a chama está brilhando dentro de mim. Chama de esperança. Esperança que eu possa ver (da tevê da minha casa, para previnir!) o Gigante da Colina ser campeão brasileiro. Saudações vascaínas! 
Seremos campeões

Escrito por Carlos Ramos (twitter.com/carlosramos93).

Carlos Ramos escreve também no Rio F.C, no Futebol Por Loucos, na Plustv e em http://blogdocarlosramos.blogspot.com/

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