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3 de agosto de 2012

A prata e o bronze andam desvalorizados

O Brasil, como esperado, não vai bem nas Olimpíadas. Enquanto Estados Unidos e China estão com mais de quarenta medalhas e dividem a liderança em Londres, nós, brasileiros, figuramos apenas a 21ª com seis medalhas - uma de ouro, uma de prata e quatro de bronze. A vergonhosa colocação pode ser justificada pelas regras da competição que colocam a prata e o bronze em segundo plano, ao considerá-las critérios de desempate. Desta forma, qualquer país que tiver dois ouros ultrapassa o Brasil.

O trabalho de Thiago Pereira, que conquistou a prata, e Felipe Kitadai, Mayra Aguir, Rafael Silva e César Cielo, os quais ficaram em terceiro lugar no pódio, está sendo desvalorizado. Os atletas se dedicaram e foram bastante elogiados, todavia seus feitos mal aparecerem no ranking, já que o Cazaquistão aparece bem na frente por ter mais ouros, ao invés de mais equilíbrio e quantidade nas medalhas.

Além de desvalorizar super-atletas o regulamento das Olimpíadas super-valoriza países de um esporte só. Um exemplo deste caso é a Coreia do Norte que não tem grandes adversários no levantamento de peso e levou três dos seus quatro ouros no esporte.

Apesar de criticar países que fazem a fama com uma única modalidade, entendo que não há uma forma de descartar seu valor por este motivo. Ouro é ouro, independente se tiver bons adversários ou não, se o esporte tiver várias medalhas douradas em disputa (como é o caso da natação) ou apenas uma (como ocorre no futebol).

A melhor forma de resolver esse problema seria ao invés valorizar o números de medalhas obtidas, criar pontuações para cada uma. O primeiro lugar no pódio poderia valer 30 pontos, o segundo 10 e o terceiro 5, ou algo do gênero. Desta forma o equilíbrio e regularidade recompensariam mais do que a super-valorização do ouro.

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