A história
mudou nessa noite. O Atlético Mineiro, que não conquistava nada relevante a
muito tempo voltou à elite do futebol brasileiro. E voltou por cima,
conquistando o que todos se preparam e sonham por décadas: a Libertadores.
Ronaldinho, Jô, Gilberto Silva, Josué, Guilherme e companhia não passavam de
renegados (como descreveu o camisa dez), que não tinha mais futuro no futebol.
O Galo nos mostrou o contrário e esses jogadores, aliados a outros craques
conquistaram a América. Se tanta coisa mudou no panorama do esporte brasileiro,
porque não mudar também o hino atleticano. “Campeões do gelo”? Pra esse time é
pouco! Eles são campeões da América e no fim do ano poderão ser campeões do
mundo!
Para se mudar
a história é necessária muita disposição, garra e, sobretudo qualidade, e isso
o Atlético tem de sobra. O clube mineiro vinha de temporadas péssimas, mas com
uma diretoria mais profissional, um técnico empenhado e a contratação de peças
importantes, o clube se reergueu e virou o timaço que hoje levanta a taça mais
importante das Américas.

Se tudo veio
tão sofrido, na final não poderia ser diferente. O primeiro tempo passou em
branco e os corneteiros de plantão já voltavam a destacar o pé-frio de Cuca e
do Atlético. Entretanto, o que era galo se tornou fênix no segundo tempo e quando parecia
acabado, se reergueu das cinzas logo no primeiro minuto com um gol de Jô, que
contou com a colaboração da defesa franjeada.
O 1 a 0 não bastava e a pressão continuava. Victor e o gramado do Mineirão (o
personagem da partida, que derrubou o atacante Ferreyra aos 39 do segundo
tempo quando este já havia passado do goleiro atleticano) salvavam o Atlético.
E se toda essa
história foi feita de reerguidas alvinegras, o gol do título não poderia deixar
de ser assim. O tempo já acabava no Mineirão, o relógio indicava que faltavam
apenas 3 minutos para se encerrar o tempo regulamentar, quando a bola foi
levantada na área. O gigante Leonardo Silva tentou subir, mas caiu e a pelota
passou direto. Mas é aqui que brilha o espírito de campeão; Bernard recuperou a
bola e cruzou novamente, o zagueirão se recompôs e em uma cabeçada indefensável
fez o gol que levaria o jogo para a prorrogação e manteria viva a esperança
atleticana.

Renegados?
Azados? “P... nenhuma!” disse Cuca. Eu quero ver falar agora (acrescentou o R10). O time não é mais apenas 11 jogadores, é um grupo campeão que envolve muito mais do que os titulares e reservas. É toda uma equipe que conseguiu proporcionar o título mais importante
da história do Galo. E não foi o fato de jogar no Mineirão que fez diferença. O Atlético não é do Estádio
Independência ou do Mineirão; o Galo é da América e terá a chance no fim do ano
de mostrar que é também do MUNDO!
Facebook | Twitter
O que iria mudar o impacto causado pelos traumas marcados na historia do Galo, seria a ATITUDE de querer mudar! E a ATITUDE desse time era maior que o fracasso, o talento, a habilidade e circunstâncias! www.assuntodofutebol.com.br
ResponderExcluirIsso mesmo, Fabio. Foi a vontade do time de Cuca que o levou tão longe. O empenho para mudar a história é que os fizeram ser campeões e reescreverem a história.
ResponderExcluirAbraço!