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19 de novembro de 2012

Vale a pena migrar para o futebol francês?


Há alguns anos a questão do momento era se valia apena jogar no mundo árabe. Com o tempo vimos que não. Hoje, uma polêmica parecida existe e com a notícia da venda de Paulinho ao PSG, propagada por jornais italianos, ela se reacendeu: vale a pena migrar para o futebol francês, mais especificamente para o Paris Saint-Germain?

Na cidade da Torre Eiffel se tem uma boa qualidade de vida. Lá receberão um bom salário e poderão ter uma boa qualidade de vida, o que muitas vezes um atleta mediano não consegue ter no Brasil. Obviamente esse não é o caso de Paulinho e Lucas, mas esses também terão suas vantagens. Estão mais próximos do centro do futebol. A pouco quilômetros, podem se destacar e aparecerem para clubes maiores, ou quem sabe podem levar o próprio PSG à glória (assim como Aguero, David Silva, Tévez e companhia fizeram com o Manchester City).

Apesar de haverem várias vantagens, jogar em um continente mais frio e distante de casa também tem suas desvantagens. No Velho Continente não terão o apoio familiar e nem a facilidade de falar o português, que por sinal é bem distinto do francês. Lá também não estarão em um campeonato muito competitivo, fazendo-os ter as vitórias e títulos pouco valorizadas.

Analisando esses pontos creio que não são em todos os casos que uma ida à França para vestir a camisa azul-marinho do PSG. No caso de Lucas e Paulinho pode ser uma boa, já que receberão bem e serão nomes de destaque. Já com nomes de menos expressão não vejo um lado tão bom. Terão trabalho na adaptação e não serão bem recompensados. Nesses casos, vale mais apenas mesmo é jogar no Brasil.

Um comentário:

  1. Não, mil vezes! Quando Thiago Silva transferiu-se para o PSG critiquei bastante, ainda mais estando ele na plenitude.

    Creio que a competitividade deve ser fator decisivo nestas transferencias e, convenhamos, os times franceses são pra lá de comuns. Não basta um time forte, mesmo que participe das principais ligas europeias. Uma vez eliminado, só pega baranga em seus campeonatos nacionais.

    Entre França e Brasil, não teria eu dúvidas em ficar. Aqui já ganha-se tão bem quanto lá, progredimos em estrutura e em tática e temos um clima mais ameno.

    Agora, se o sujeito quer conhecer outra cultura, outro povo, outra culinária, qualquer "outro" que elenquemos aqui será motivo. Até se for pra jogar na Ucrânia, como vemos toda hora.

    Saudações!!!

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